“Que a errar, seja por agir e não por ceder ao receio. Que seja por arriscar voar e não por esperar que o vento mude.”

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Domingo, 10 de Outubro de 2010

Os homens desiludem-me cada vez mais na sua capacidade de amar.

Admiro a coragem dela e abomino a descontracção com que ele faz as coisas pela calada num misto de preciso tanto de ti e preciso da pulsão de pisar o risco.  

Namoravam há uns bons anos, ele traiu-a.

Ela descobre, ele arrepende-se, dá-lhe a volta e ela perdoa-o porque o ama. Solução do momento: ele vai viver para casa dela porque assim a relação fica mais forte.

O tempo passa e ele repete uma nova traição.

Ainda não há desfecho. Ela sabe, ele não sabe que ela sabe.   

Há mulheres com M grande que não merecem certas provações de vida.

Há homens que não merecem ser amados por essas mesmas mulheres.

 

 

 

miúda* às 00:27
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Domingo, 20 de Junho de 2010

* GIRLA confiança hoje em dia está sobrevalorizada.

Para mim está.

Fazem-se amigos, desfazem-se outros, mantém-se uns quantos na nossa vida e quando se dá conta demos tudo o que tinhamos em prol de um decorrente atraiçoar nas nossas costas.

Felizmente que um dia a intuição dá luz e por qualquer motivo junta as peças que estavam mesmo ali e não viamos.

Valem uns pelos outros. Nunca estamos sozinhos e de um modo ou de outro sabemos sempre quem está lá.

Isso conta e no coração sabemo-lo, isso basta.

Aos outros... esses ou essas ou o que for, fica a clara certeza que na vida nada passa impune e de algum modo tudo o que fazemos aos outros, outros outros acabam por o fazer a nós.

Consciencia tranquila ou pesada... Se fizemos o bem não há que temer, se pelo contrário tomamos o que não nos pertencia numa ansia cega de provar uma superioridade quando eramos somente iguais... Creio olhar pelo ombro cada vez que um novo ou um velho amigo está perto do que amamos é castigo mais que suficiente para quem sabe o que fez...

Confiar, é um riscar de um fósforo que se acende e num acto tão simples como uma mera brisa se esfuma numa escuridão que um novo riscar jamais alguma vez consegue reacender.

Como dizia alguém, "perdoar perdoa-se, mas esquecer nunca se esquece".

É tudo o que resta.

 

miúda* às 02:18
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