Parece que as semanas passam a voar e quando se olha com olhos de ver está quase tudo na mesma.
O tempo faz-me mal.
Parece que as semanas passam a voar e quando se olha com olhos de ver está quase tudo na mesma.
O tempo faz-me mal.
Devo andar um bocado avariada das ideias.
Não estamos a meio de Outubro, não estão 33ºC e eu não me estou a lamentar pelas miseras duas vezes e meia que pus as patas na praia, sim porque a metade que falta vim embora com vento e frio em pleno pico do verão.
Definitivamente devo andar um tanto ou quanto maluca na minha localização tempo/espacial.
Farrapos de tempo a voar como penas ao vento.
Oh passado volta ao que foste um dia e diz-me quanto tens de mim pra me devolver...
Tira-me das tempestades passageiras dum comboio sem revisor. No fim de contas não elas não passam de penetras ocultos na linha de quem não sabe o que é viver.
Às vezes é como se o tempo demorasse demasiado tempo a correr.
O relógio avança a conta gotas de cada vez que olhamos para ele, quase que numa neura preguiçosa de girar.
Odeio momentos assim em que tudo parece conspirar para o aborrecimento.
Dói-me o corpo de aqui estar, aflige-me a paciência de permanecer e atrofia-me a vontade de respirar.
Não sei nada do que sou.
Por vezes os dias custam a passar.
Os próximos dos próximos meses, avizinham-se uma semi tortura de quem tem dificuldade em ocupar o tempo numa sala envidraçada em que é preciso passar uma espécie de ideia que se trabalha quando não nos dão nada para fazer.
Odeio tempos mortos.
Detesto quando navegar na net já se torna uma porta fechada em vez de uma janela aberta.
Um clima de cortar á faca parece invadir o espaço demasiado amplo, até se tornar apenas num incómodo inexplicável de quem tem de estar.
Devia haver uma espécie de botão para carregar e fazer o tempo dar saltos sem que tivéssemos de passar por certas prestações.