Eu e a minha tendência destrutiva de fazer o que me aquece o coração.
É no meio do caos que nasce a maior das ordens. No reerguer dos muros que julgavamos desfeitos, no encontrar dos pedaços que pensavamos perdidos e no construir das vidas que consideravamos extintas.
Um viver no presente, sentado no passado de frente para o futuro.
Podia jurar que a vida não muda.
A minha pelo menos parece ter empancado e valha-nos se ela se mover três milímetros. Então porque raio olho para trás e parece que nada está no mesmo sitio?
Nunca nada é o que se pensa, o que se julga, o que se supõe...
É a incógnita permanente que ainda ninguém aprendeu totalmente a definir que nos faz, ou pelo menos pensamos que sim.
A vida não pára, nós é que nos distraimos a olhar a paisagem que ela secretamente nos porporciona.
Porque sempre que faço planos o destino troca-me as voltas. Parece karma a fazer o oposto do que sonhei, planeei e detalhei que seria.
De nada vale erguer castelos na areia, nunca se sabe quando vem uma onda.
Vivo o hoje e contruo a vida assim. Não fazemos totalmente aquilo que queremos, fazemos o que nos vão deixando...