Há pessoas que não conseguem ceder ao orgulho de pedir ajuda.
Poderiam estar para morrer mas antes isso ou pedir a ajuda a meio mundo que morder a soberba de dirigir a palavra a alguém especifico, que lhes entrou no pretérito mais do que queriam.
Não é orgulho mas cobardia.
E eu não tenho e não quero ter espaço para tal na correria dos meus dias.
Talvez a vida lhes ensine, um dia, que pedir ajuda a quem nos foi próximo na distância é um acto de humanidade, afinal não se é feliz sozinho, e o mundo está mais enrodilhado em laços e nós do que se supõe.
A vida dá muitas voltas, e se há coisa que me ensinou, é que nos coloca o mesmo erro vezes e vezes sem conta até termos o discernimento de aprender com ele, por muitas cabeçadas que dê profundas na fortaleza de um pensamento cruel ou na dureza de um coração partido.