É vontade, fraqueza ou mero desejo que se segura na palma da mão num trejeito indeciso? Juro que nunca hei-de perceber o que nos move e impele a agir assim ou assado.
Sabe-se o que faz mal e o que faz bem, o que dói e o que nos arranca o brilho e mesmo assim assentimos a passar por tudo como que a confirmar que se sente mesmo tudo e mais alguma coisa.
É mentira, que o fazemos porque tem de ser e por força das circunstâncias. Isso é o que dizemos aos outros tentando mentalizar-nos a nós disso.
Agimos para perceber se somos teimosos o suficiente para ambicionar e tornar real o que sabemos de antemão que está certo ou errado.
É tudo uma questão de logística sentimental num tocar para crer.
E na maioria das vezes passa-se a acreditar, pode é não ser no desejado tão afincadamente.