Às vezes não sabemos bem o que se faz e o que se é. Apenas nos deixamos levar pelas circunstâncias que nos rodeiam e nos enrolam na maré.
Quer-se que o mundo gire ao contrário e que o branco passe a preto na presente incapacidade de se saber existir. Porque nem isso sabemos, eu não sei.
Não me sei definir e não sei ficar ausente daquilo que a vontade me aperta. Apetece-me, desejo, quero, ambiciono… e fico assim a remoer o que está longe rendida à força desmedida das conjunturas que me sufocam.