Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.
“Ás vezes pensamos que estamos longe e estamos perto, outras parece que estamos perto e final estamos tão longe.”
Uma pessoa vem a andar devagarinho afinal só abre às 9h, logo teria tempo suficiente. Pensava eu! É chegar lá e entrar em panico já com a enorme fila à porta.
Espero... espero. Digo que não tenho lume à mulher em frente a mim, rio-me com a figura de um senhor que lá a apareceu a falar como se conhece-se toda gente perante os olhares desconfiados e de repente resolve ir embora e dizer em alto e bom som que vai lá à tarde, perco-me a olhar os carros e os transeuntes na rua movimentada até que a porta se abre.
Entro e perante senha amarela ou senha azul tiro a amarela para resolver o que quero. Volto a esperar e esperar... a minha vez. Quando lá chego a senhora responde à minha questão e depois manda-me tirar a senha azul porque o que queria tratar a seguir tinha de ser no outro balcão. E eu tiro o raio da senha azul. E espero e espero e espero.
Após algumas horas de espera e 3 minutos a ser atendida estou oficialmente inscrita no centro de emprego.