Há histórias que não passam de bocados mal colados numa tentativa de concertar o que nunca bateu certo.
Há histórias que não passam de bocados mal colados numa tentativa de concertar o que nunca bateu certo.
Até que ponto se acredita em sinais, coincidências ou mero acaso?
A probabilidade de um acontecimento se ir repetindo tantas vezes num só dia e ficar a girar na nossa cabeça cria um nó apertado no peito enredado a dúvida.
SÍtios tão distintos, geografias tão longe e momentos tão diferentes unidos por um único ponto que parece ter entrado na nossa cabeça e não pára d se fazer ouvir.
Não me condiciono a indícios vagos de algo que nem se sabe bem. Muito menos me rejo a filosofias ensaiadas e a grandiosidades proclamadas aos sete ventos. Limito-me à simplicidade de um questionar do porque não.
Somos homens e mulheres sem nome nem pátria na busca por algo a que possamos chamar nosso. Os rostos são meras identidades mutáveis que procuramos reconhecer a cada nova personagem que se cruza.
Apenas acredito, isso basta... por agora.
No fundo esta coisas dos arrependimentos é uma treta, só Deus sabe as ganas com que fazemos as coisas às vezes.
O depois... bem o depois é a última coisa em que se pensa no antes e no durante.
"Por vezes apaixonamo-nos pela própria paixão, pelo desejo de ter sem ter, pela vontade criativa que nos cerca e ilude, mas que rapidamente se esfuma perante uma realidade crua e inacessível."
Quando percebemos que há um qualquer rasgo de cabeça cabisbaixa dá vontade de puxar e abraçar com cada centímetro de envergadura de nossos braços aquele corpo maciço maior que nós. Porque nestes momentos as proporções tornam-se dispensáveis.
E no fundo maior que a vontade desse consolo é a distância e o desconhecimento de causa que deita por terra qualquer necessidade de dar consolo sem que nos seja pedido.
As incorrespondências são um bicho papão mau, comem a saudade e expelem pensamentos ilusórios perfeitamente dispensáveis.