Um Feliz Ano Novo.
Que seja um ano de mudança e não apenas um projectar de sonhos que nunca se realizam.
É desta, é agora. É um tudo ou nada reduzido a uma promessa aqui feita.
Um Feliz Ano Novo.
Que seja um ano de mudança e não apenas um projectar de sonhos que nunca se realizam.
É desta, é agora. É um tudo ou nada reduzido a uma promessa aqui feita.
As pessoas só vêem o que querem ver.
Seria bem melhor ver o que está à frente dos olhos em vez de andar com paninhos quentes à espera que miracolosamente o mundo vire de cabeça para baixo.
Um qualquer sentimento de culpa após se tomar outra dose de embriaguez sentimental.
A culpa esgaravata a pele e o sentimento cá por dentro em golpes fundos, mas custa resistir.
Sai-se de nós e assumimos a fraqueza de agir de coração em riste. Atiramos a razão para o canto mais escuro que encontramos e fechamos a porta a sete chaves. Nada mais importa para além da sede de viver que nos atormenta.
Confunde-se o certo com o errado e foge-se para caminhos percorridos num percorrer de novo a descobrir o tanto que ficou por entender.
As dúvidas ficaram do lado de lá da compaixão e da pena que se tenha de nós mesmos. Constrói-se o frente a frente vital e grita-se ao mundo que se está vivo e mais amante dela que nunca.
Apanhei umas gotas de perfume quando passava de relance.
Ficaram-me tão impregnadas na pele que ainda lhe sinto o cheiro e não há forma de sairem por muito que lave as mãos.
Cheiro a perfume de homem... e não me importo.
Sabe a memórias em que me sinto feliz por existir e me lembra como é sentir para bater com a cabeça em quantos muros me aparecerem, desde que viva intensamente.