Às vezes penso que deviamos saber o futuro com a mesma precisão com que sabemos o passado: nublado e com falhas de memória em que apenas se considera o que achamos relevante.
Comete-se erros quase que propositadamente numa tentativa de provar que estavamos certos quando na realidade nunca estivemos nem perto.
Aquela sensação de batalha contra a consciência e a razão, como se o coração fosse senhor das leis. Nunca é, na maioria dos casos.
Por vezes apetece somente pisar a linha.
Beber café quente, aquecer as mãos na chávena até queimar e a seguir saltar rumo ao abismo só porque sim.
Há impressões impagáveis. E eu gosto de as viver o mais que posso.