Mostra-me as tuas mãos e o teu coração e atirar-me-ei a eles como se não tivesse medo de cair.
As pessoas são assim, pequenos pedaços de cor.
Um caleidoscópio que nos enebria numa espécie de mistério que nunca se decifra bem.
Há as más e as boas sem nunca se saber bem como. E depois há as que se diluem como água na convivência e se transformam numa qualquer massa distinta de existencia.
Não sei qual sou. Não sei quem és. Não te conheço sequer. Mas sei que vens.
Partiste ao meu encontro sem o saberes e eu caminho no teu sem perceber.
Havemos de nos cruzar, não agora, não depois e talvez não amanhã. Mas sou egoista demais para pensar que nunca te vou poder tocar, sejas tu... quem sejas.