Agitar veloz do sangue num coração irregular que bate descontrolado.
Uma pulsão do corpo que exala o desejo que não consegue esconder. Turbilhão no meio da multidão num mistura de odores e jeitos a que pareço responder. Mas é forte e eu fraca. Porque sinto, porque quero.
Escuridão singular da alma que subsiste num fantasma imortal que vai corroendo aos poucos o laço de inocência que me ata.
O que quer se que faça ou sinta está errado e certo numa antítese de quereres. Pontos-chave de tesão carnal para lá do palpável em sonhos e quimeras.
Queda no mergulho íngreme das palavras que destroem o que o corpo não consegue ocultar. São meros tremores cativos que propagam no vazio o amargo travo da impotência de esticar o braço e sorver a pele que se estende mas que está tão distante como o céu do mar.