A felicidade tem muito que se lhe diga.
Pode durar eternidades ou ficar simplesmente confinada a um segundo eterno numa redundância contínua. E quem a pode censurar de aparecer quando quer? Quando ela vem queremos lá saber do mundo e do tempo. Parece que ficamos com um sorriso estúpido colado à cara e o coração do tamanho de um balão de ar quente que nos aquece a alma. Tudo o resto é trigo limpo farinha amparo.
É um mundo e uma vida dentro de uma partícula que tem tantas caras quanto significados. Não a sei definir e se tivesse a coragem de o tentar ficaríamos aqui noites e dias a fio e estaria exactamente no mesmo ponto de onde tinha partido ao fim de todo esse tempo.
Há sentimentos que são para ser sentidos, não propagados por ai como se de coordenadas de um mapa do tesouro se tratasse.
Vou ter tantos momentos de felicidade quantos os que puder agarrar com unhas e dentes. Quero ser feliz porra!