Acho sempre que me tenho de moldar aos outros.
Que tenho de me desviar quando os corpos se cruzam. Que tenho de baixar o olhar quando os olhares se tocam… enganos que vou assimilando em fase de mudança.
Sou um erro em estado puro mas valho mais, sou mais ainda, apenas ainda não me apercebi do quanto.
Um mundo sozinho que emerge flutuante na terra quente onde caminho descalça para melhor sentir cada essência, pedra e pó.
Cresço no encanto de ser feliz, qual criança que se perde nos campos demasiado extensos do horizonte.
E quando for mulher e perder os trejeitos de criança fecharei os olhos tendo em mim a única e plena certeza de que nada ficou por viver ou sequer sentir.
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